A última vez que escrevi no blog foi há mais de 2 anos. Não tenho perfis sociais e nenhum meio de divulgação. A pedidos do meu flatmate Marcelão(Rodrigo Paiva) cedi uma poesia que tinha escrito aqui faz muito tempo para uma paixonite da época em que eu vivia em Sorocaba.
Ele precisa de outra poesia, e logo me prontifiquei a criar algo novo.
Aqui vai:
O alarme toca cedo,
a janela abre, me arrumo.
É hora de encarar o dia.
Sem preguiça e sem medo
Penso sobre o meu rumo.
Sempre com a mesma alegria.
Celebro e bendigo o viver.
A pedalada será extensa.
A madrugada quebrando...
Meu rosto sente a brisa.
A satisfação é imensa,
O mundo me acariciando...
Pelas dobras da minha camisa.
Celebro e bendigo o viver.
A aula que me cansa
me aproxima de bons amigos.
A conversa é discreta.
A manhã avança,
me lembro de feitos antigos...
E de como é não ter uma meta.
Celebro e bendigo o viver.
Que trabalho feliz!
Me ocupa a cabeça e o tempo,
me dá gosto e prazer.
Sou aquele homem que diz
que é ele que traz meu sustento
e o que sou digno em receber.
Celebro e bendigo o viver.
Pedalo na volta,sem pressa
que o tempo é quimera.
Mas sinto satisfação.
Que noite agradável é essa,
Meu grande amigo me espera,
Abraçarei o meu novo irmão.
Celebro e bendigo o viver.
E ao repousar em meu leito,
Sorrio pesado, cansado...
Com meus olhos a fechar.
Deitado sobre meu peito,
feliz e emocionado
pois amanhã o alarme vai tocar.
Celebro e bendigo o viver.
P.S: Encontrei o verbo bendizer no presente do indicativo como "bendizo" e "bendigo"
