terça-feira, 27 de maio de 2008

FILME E LIVRO

Hoje o meu teminha é um pouco diferente, vim falar sobre duas histórias que vi, uma é um filme com a Julia Roberts, Dying Young(TUDO POR AMOR), e outro é um livro que não encontrei o nome do autor em lugar nenhum(sabe como é internet, né?), que é o @mor.com.Ambos são lindos e vale a pena derramar umas lágrimas com eles...

Primeiro o filme:Depois que descobre estar sendo traída pelo namorado, tudo o que Hilary O'Neil quer é mudar de vida. Decidida, parte atrás de um trabalho. Depois de muita batalha, vira enfermeira de Victor Geddes , um rapaz rico que sofre de leucemia. Aos poucos, começa uma paixão entre eles, sempre com a morte rondando.
É muito bonito ver o medo de Hilary sobre a doença do Victor, que depois de uma melhora, tem uma recaída e esconde isso dela.É realmente muito bom!

Agora o livro:O livro @mor.com.br conta a história de Lucas. Um jovem adolescente do Sul
que por enfrentar problemas de saúde em sua família, acaba se mudando para
São Paulo, indo morar com seus tios e seu primo Robson. Tomado por
pensamentos que vão contra sua educação, ele se retrai e tenta fugir desses
desejos que ele julga como anormal.
Mas a negação de seus sentimentos não dura por muito tempo. A descoberta de
sua sexualidade começa com a ajuda de Robson. Ambos da mesma idade, acabam
se entregando às vontades despertadas no clima de um quarto escuro. De
início é algo carnal, apenas tesão, porém, ninguém consegue controlar seus
sentimentos e Lucas acaba se apaixonando por ele. Tentando esquecê-lo, Lucas
conhece várias outras pessoas através da Internet, mas o Robson não sai de
sua cabeça.
Decidido a lutar pelo Robson, ele descobre que o namorado de seu primo não é
o anjo que parece. Embora ele tente desmascará-lo, acaba se passando por
vilão. A história envolve muitas intrigas e descobertas...

Ambos falam de sentimentos, é muito bonito...recomendo hein gurizada!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

13 de maio- "abolição"

Este documento ao lado é a famosa lei áurea, que faz niver terça feira, 13 de maio, se eu não estou enganado, mas na mesma semana vi uma coisa sobre a população negra, da Folha, olha só:

A pequena presença de negros nos níveis superiores de ocupação no mercado de trabalho pode ser comprovada pela ausência de afro-descendentes nos postos de primeiro escalão das grandes empresas instaladas no país.
A Folha procurou saber quantos negros havia no topo da escala administrativa das maiores empresas do país em 21 setores diferentes. Em 35 empresas contatadas, não havia nenhum negro no primeiro escalão, segundo as assessorias de imprensa.
O primeiro escalão das grandes empresas geralmente é formado por um presidente e um corpo de diretores, cujo número pode variar entre cinco e 20 pessoas.
Dessas empresas, cinco são européias, o que poderia explicar a ausência de negros em cargos executivos. As assessorias de imprensa informaram que esses cargos são ocupados por pessoas do país de origem da empresa.
Essa ausência pode ter também outra explicação: quem responde à pergunta. Para Nelson do Valle e Silva, os resultados poderiam ser diferentes se os próprios executivos fossem entrevistados. O pesquisador ressalta que, segundo os dados do IBGE, dentre o 1% da população mais rica do país, 12% são negros.
(Folha de São Paulo)


A pergunta é:

De quem será a culpa da falta de mobilidade social da população negra no Brasil?


Abaixo, coloquei um pouco sobre uma das peças fundamentais no estudo do espaço brasileiro no século XX, Milton Santos, tenho grande admiração por ele:

NEGRO E BRASILEIRO
, no dia 3 de maio de 1926 nascia, no interior da Bahia, o geógrafo Milton Santos, um dos mais importantes representantes do pensamento livre e original da academia brasileira. Foi conhecido primeiro no exterior, onde viveu e se tornou célebre, para só então ser reconhecido no Brasil, quando recebeu o Prêmio Vautrin Lud, em 1994, equivalente ao Nobel na Geografia.

Autor de cerca de 40 livros e 300 artigos científicos, Milton Santos era, sobretudo, um grande humanista que, sem se deixar levar pelo pessimismo comum ao meio acadêmico, acreditava na transformação social e mostrava os caminhos de um outro mundo possível, para além dos aspectos perversos da globalização capitalista
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